O ano de 2020, com a chegada nada conveniente do Coronavírus – Covid 19, redefiniu todas as relações sociais existentes e toda a perspectiva de mundo que, antes, conhecíamos tão bem. É claro que, na história da civilização, já houveram outras doenças que causaram danos enormes e irreversíveis também. No entanto, é uma grande surpresa (não agradável) lidar com um vírus fatal em pleno século XXI, o século da tecnologia, não é mesmo?

A forma como cada pessoa reage diante de todas as mudanças sociais e de todas as restrições necessárias para conter o vírus reflete muito sobre a personalidade e perspectiva de vida de cada um. É claro, o isolamento social, distanciamento e o uso de máscaras não são, de fato, agradáveis. Somos seres sociáveis, que necessitam de comunicação, logo, muitas pessoas se aproveitam dessa ideia, com o intuito de garantir a famigerada saúde mental para justificar ações egoístas que colocam a coletividade em risco. Uma boa parte dessas pessoas não cumprem com a quarentena porque simplesmente não podem, visto que tem que trabalhar para garantir o sustento, e essa é a realidade de muitas famílias brasileiras. Trato aqui das pessoas que PODEM ser conscientes com relação à pandemia e não fazem simplesmente porque não desejam.

Assim, trago o seguinte questionamento e, talvez, reflexão: é mesmo aceitável colocar em risco a vida de inúmeras pessoas a troco de curtir uma praia, beber com os amigos, passear no shopping? Prefiro acreditar que não, e, no meu caminho, procuro fazer o possível para não colocar a vida de ninguém em risco. E não estou dizendo que é fácil abdicar das várias atividades que fazíamos com tanta liberdade e costume, mas, definitivamente, uma pequena ação pode causar um dano irreversível na vida e na família de alguém. Respeitar os protocolos de segurança é uma ação que gera um bem enorme para a coletividade.

Agora, com a aproximação da vacina (finalmente!), torna-se ainda mais primordial pensar na coletividade e na possibilidade de logo, logo a vida voltar ao normal. Isso porque a única forma disso acontecer é garantir a vacina da grande maioria da população brasileira (e mundial também). A tecnologia nos permitiu ter o avanço científico e ter profissionais capacitados para desenvolver uma vacina, no meio da crise, em tão pouco tempo. O que nos resta fazer é agradecer à Ciência e à tecnologia por vencerem, mesmo com todos os impedimentos, e aguardar o nosso momento de receber a vacina! Aqui pra nós, eu já estou bastante ansiosa. 

Colunista da Aplitech Foundation

Lais Barreto – Sou graduanda em Direito e professora de Inglês. Sou apaixonada pela escrita e pela leitura e por tudo que envolve educação, Inglês, Direito, livros e viagens.

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