Em uma sala de aula, principalmente nas escolas públicas, podemos perceber algo visível, a falta de estrutura, equipamentos, como: cadeiras, que às vezes quebradas ou até mesmo rachadas, lousas antigas, falta de giz, apagadores gastos, ambiente sujo, empoeirado. Em alguns casos, desrespeito de alunos com os professores. Em outros casos, o desrespeito com o professor, vem dos próprios pais dos alunos.

Aquela época do aluno levar uma maçã para ao mestre, em muitos casos, ficou esquecida. Em alguns ambientes de ensino, o aluno leva droga e armamento pesado. Já no EaD (estudo a distância), o que pode influenciar são as faltas de recursos tecnológicos, que comprometem o estudo.

Fora ao que é visível, em contrapartida, a má remuneração desses profissionais de ensino,
que são vinte vezes menor que a de um juiz, a falta de estímulo e o reconhecimento da
profissão. O que está cada vez mais influenciando a falta de profissionais na área. Até
mesmo quem atua na arte de ensinar, muitos deles, são os primeiros a desmotivarem novos
profissionais. Os professores também sofrem da coordenação para melhoria de notas,
fiscalizações das salas e perseguições.

A remuneração dos professores, variam de acordo com o Estado e o grau de ensino, que eles lecionam. Muitos deles, ao contrário de antigamente, que eram poucos tinham grau de formação exigido pelo departamento de ensino. Hoje, muitos possuem cursos superiores e pós-graduação. Porém, a remuneração não teve muita alteração.

Além do mais os profissionais de ensino, são submetidos a diversos tipos de violências (como as verbais e morais), até mesmo dentro da sala de aula, ou na hora do intervalo. Algumas escolas públicas, como Raul Brasil, situada em Suzano (SP), Tasso da Silveira, Realengo (RJ), a creche Gente Inocente, Janaúba (MG), colégio Goyazes (GO), Colégio Estadual João Manoel Mondrone, Madianeira (PR), Escola E.E.F e Médio Enéas Carvalho, Santa Rita (PB), Escola Municipal de Ensino Professora Alcina Dantas Feijão, São Caetano do Sul (SP), Escola Estadual Coronel Benedito Ortiz, Taiúva, interior paulista, sofreram ataques criminosos por ex-alunos. Em alguns casos, professores e alunos, foram mortos pelos autores dos crimes.

Devido a estes motivos, grande número dos professores, até mesmo aqueles que viram ou souberam desses acontecimentos pelos meios de comunicação, acabam sendo tomado por medo, alguns entram em depressão e estresse, podendo até mesmo ser desligados devido aos problemas de saúde. Além de tudo isso, aqui citado, o profissional de ensino no Brasil, é cercado de burocracias, como: diários, planos de aula, fichas avaliativas, formulários, a imensa quantidade de trabalhos que o professor leva para casa para correção, que são, elaboração de atividades, provas e entre outros.

Algumas matérias são divulgadas alegando que o professor não exerce bem a sua função, porém, não é investigado a fundo o porquê daquilo. Devido ao excesso de trabalho, alguns profissionais chegam ao esgotamento físico e intelectual. De acordo com Eduardo de Freitas do site da Equipe Escola: “O professor brasileiro é cercado por um arsenal de burocracias, como diários, planos de aula, fichas avaliativas, formulários e entre outros. Incluindo ainda a imensa quantidade de trabalho que o professor leva para casa, elaboração de atividades, provas, trabalhos, projetos, etc.” Relata Freitas. Segundo o artigo técnico de Flávia Alves de Araújo, a cada mudança de governo, há alteração na proposta pedagógica e na meta a serem cumpridas, “repetência zero”: “ Há um discurso moderno sobre as práticas pedagógicas, as metas a serem cumpridas, a repetência zero, enfim cada governo, mudam-se as propostas pedagógicas, sem que a anterior tivesse sido cumprida.

O discurso de democratizar o conhecimento não se
concretiza na maior parte das escolas públicas. O desinteresse do Estado em que o
conhecimento científico, a cultura e a informação, façam parte de serviços públicos, faz com
que cada vez mais, somente os setores privilegiados tenham acesso aos bens culturais.”
Diz, Flávia.
Contudo deve-se realçar as intervenções na organização de trabalho precisam ser
priorizadas, para estimular e sustentar políticas de regulação do trabalho (condições e
características), amparadas em processos participativos. Que é um dos primeiros desafios
da função. Além de claro, a segurança no local de trabalho.
Para saber mais sobre como auxiliar na saúde de seu professor, acesse o site:

https://novaescola.org.br/conteudo/3438/10-dicas-para-manter-a-saude-do-professor

#Diadoprofessor #mêsdosprofessores #porqueelessempredevemservalorizados.


Colunista da Aplitech Foundation
Geane Neves
Pós- graduanda em Comunicação em Redes Sociais, Universidade Anhembi Morumbi
(UAM) .MBA em Jornalismo Empresarial e Assessoria de Imprensa, Universidade Estácio
de Sá (UNESA). Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo,
Universidade São Marcos (USM). Paulista, apaixonada por informação.

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