Com o avanço da tecnologia o ser humano foi exposto a inúmeras inovações, dentre elas as redes sociais, nas quais tem como principal proposta manterem as pessoas conectadas em uma grande rede de amigos. Com isso uma grande variedade de redes foram criadas, cada uma com características próprias e com finalidades diferentes.  Hoje é possível perceber que os jovens e adolescentes são os que mais utilizam essas redes, como Twitter, Instagram, Facebook, Snapchat e etc. Mas será que essas plataformas atrapalham a vida do jovem? Até que ponto o uso dessas ferramentas continua a se manterem saudáveis para esse público?

Na minha opinião, quando nos questionamos sobre a relevância das redes socias na vida de uma jovem quase imediatamente fica impossível se pensar em uso positivo dessa ferramenta e acabamos por concluir prematuramente que elas de nada valem e que não possuem nenhum cunho educativo ou promissor. Mas se pesquisássemos mais a fundo ou se até mesmo parássemos para analisar os aspectos positivos, há alguns pontos a serem revistos e exaltados. Primeiramente, já que não é só de selfie e likes que um ser humano vive, as redes sociais passaram também a serem detentoras de informação e muitas delas passaram a serem utilizadas para fins educativos e profissionais.

A dinâmica de acesso rápido possibilitou que pessoas democratizassem informações educativas e profissionais dentro dos seus perfis, no qual é possível se notar um grande aumento de usuários voltados para fins educativos, como professores de diferentes áreas que acabam por promover lições rápidas, dicas e até mesmo conteúdo gratuito através de um simples Post, Story e até mesmo Reels. Visto isso, as redes sociais passaram de um simples recurso de comunicação para um espaço inovador onde professores e profissionais buscam contribuir com a sociedade através de posts na rede e na criação de conteúdos onde os alunos podem encontrar fora dos livros físicos, táticas de estudo diferenciadas  e até diversificadas.

Porém, há quem diga que há danos negativos causados ao adolescente e ao jovem ao fazer uso dessas plataformas, principalmente em excesso. Mais especificamente os danos gerados que podem afetar a saúde mental e até física do usuário, agora imagine tal problema direcionada a um simples adolescente.  Ao escrever esse artigo, pesquisei sobre os danos negativos causados e há declarações e índices perturbadores acerca de problemas como bullying, hoaxes, distorção da realidade, dentre outros problemas apontados por jovens.

No entanto, na minha vida as redes sociais me limitaram por serem no mínimo “viciantes” e isso causou um impacto negativo nas minhas tarefas diárias. Como era de se esperar o uso continuo e aparecimento de novas plataformas me fizeram chegar ao um nível de distração onde me vi prejudicada por passar horas no celular ao invés de fazer algo relevante, saudável e até mesmo obrigatório. Portanto, acho necessário à busca do equilíbrio entre o uso das redes sociais, pois há funções e ferramentas positivas dentro dessa plataforma e ela pode sim de fato influenciar e instruir um jovem, no entanto, cabe ao mesmo e até aos pais prestarem atenção e manterem um cuidado redobrado do uso excessivo de tais ferramentas. Por experiência própria, digo que há muito o que viver fora de uma tela de celular ou de um computador, visto isso, uso e indico os aplicativos voltados para limitação e controle de uso das redes sociais, só basta pesquisar e procurar manter um equilíbrio na sua vida.

Colunista da Aplitech Foundation

Graduada em Letras, me chamo Iara Saba e acredito na democratização da Educação, assim como acredito no poder da transformação da sociedade através da escrita e da leitura.

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