A robótica deixou de ser uma tecnologia distante, presente apenas em filmes de ficção científica ou presente apenas em reportagens na TV. Agora ela entra nas escolas e domina as salas de aula de todo o mundo. Como funcionam, na prática as aulas de robótica nas aulas nas escolas de educação básica?
A robótica em sala de aula
Robótica é, a grosso modo, a ciência que se destina a estudar e construir robôs. Por trás dessa construção, a uma série de competências utilizadas como física, matemática e raciocínio lógico. Nos últimos anos a prática de ensinar robótica vem crescendo nas escolas, fruto de uma mudança crescente na sociedade, que passa a usar a tecnologia cada vez mais e por crianças cada vez mais jovens.
A robótica educacional ou pedagógica, como é conhecida, utiliza materiais de sucata ou kits diversos, compostos por motores, fios e sensores, por exemplo, para montagem de robôs com diferentes funcionalidades. Utilizar esse recurso na escola é uma forma de fazer com que as crianças possam realmente aprender fazendo, colocando a “mão na massa”. O currículo que inclui a robótica em sala, de acordo com o trabalho de Flavio Rodrigues Campos se organiza da seguinte forma:
- Currículo por tema: o currículo é desenhado a partir de um tema de saber específico, sendo organizado de forma disciplinar ou interdisciplinar. Nesta categoria, o currículo direciona-se para o aprendizado da robótica e sua tecnologia ou no uso da robótica para o aprendizado de conceitos de diferentes áreas do saber como, por exemplo, da física, matemática, ciências, etc.
- Currículo por projeto: o currículo é desenhado para o desenvolvimento de projetos que envolvem vários temas/conteúdos, também se caracterizando pelo aprendizado da robótica e suas tecnologias ou para o aprendizado de conceitos de diferentes áreas dos saberes.
- Currículo por Objetivo/competição: os alunos desenvolvem atividades que visam à participação em eventos e competições de robótica, trabalhando habilidades relacionadas à participação nos desafios propostos. (CAMPOS, 2017, p.2111)
Imagem de Michal Jarmoluk por Pixabay CAPA
Cristina Gonçalves
Formada em História pela UFRJ e estudante de Pedagogia na UNIRIO. Apaixonada por educação inclusa, acredita que só a educação de todos pode mudar o mundo.