Não compreender e interpretar um texto nem realizar operações matemáticas, embora reconheça letras e números é a realidade de 38 milhões de brasileiros entre 15 e 64 anos – ou seja 29% da população –, os chamados analfabetos funcionais.
Os dados do Indicador do Alfabetismo Funcional (Inaf) 2018, estudo realizado pelo Ibope Inteligência e desenvolvido pela ONG Ação Educativa e pelo Instituto Paulo Montenegro, também indicam o crescimento dos números de pessoas que chegaram ao ensino médio, 40%, e ensino superior, 17%. Apesar disso, o analfabetismo funcional ainda atinge 12% dos jovens de 15 a 24 anos. Embora este resultado seja menor em relação aos anos anteriores, ainda é bastante expressivo e muito pode ser feito para que haja uma diminuição significativa nos próximos anos.
Muitas razões poderiam ser apontadas para justificar estes dados, entre eles a falta de políticas públicas mais eficientes voltada à educação e a baixa adesão de estados e municípios nos programas de alfabetização. Pensando nisso, o Instituto Ayrton Sena realiza o evento “Alfabetização 360º na perspectiva da educação integral” no dia 10 de junho. Por meio de palestras e mesa-redonda com autoridades em educação como Carlos Nadalim, secretário de Alfabetização do MEC, e Priscila Cruz, presidente- executiva do Todos Pela Educação, entre outros convidados, propõe um amplo debate sobre possíveis caminhos e políticas sociais para que crianças e jovens do Brasil tenham a oportunidade de desenvolver todo o seu potencial e, assim, transformar suas vidas e a realidade brasileira.
O encontro, conta com a parceria da Aplitech Foudation, é gratuito e acontece na Casa Natura Musical em Pinheiros, São Paulo, às 08h30. As vagas são limitadas, por isso garanta já a sua e vamos pensar juntos maneiras de diminuir o analfabetismo funcional.
Colunista da Aplitech Foundation
Amanda Amorim é mineira, jornalista e aluna de pós-graduação. É apaixonada por contar histórias reais de maneira empática, sensível e humana. É dona do blog quintadascronicas.wordpress.com