O passado é o que dita de onde viemos. É onde estão eternizadas as tantas histórias que nos compõem e é capaz de explicar muito sobre nossas características mais intrínsecas. São acontecimentos em linha reta e que muitas vezes acaba virando nó. E o futuro? É mais simples: O futuro é um campo em branco esperando para ser preenchido, são rabiscos a serem coloridos, são sonhos ainda não vividos.

Quando pequenos, sonhamos em ser gente grande e chega um ponto que a vontade muitas vezes é de ser criança novamente – sonhamos com um futuro e quando este se estabelece, sentimos falta do passado – e assim, uma corrente de vontades e anseios se movimenta. Entre as engrenagens do viver estão os sonhos que fazem com que toda a naturalidade presente no ciclo da vida pareça mais encantadora.

Entre vontades que persistem, ideias e objetivos amadurecem. Mas há um porém: se alguém tem uma ideia brilhante, mas a elaboração do roteiro não é colocada em prática, o espetáculo nunca irá acontecer. E os sonhos podem ser um estímulo para fazer com que nos dediquemos intensamente a algo ou corramos atrás de um objetivo que desejamos alcançar. Tomamos como exemplo as sufragistas, as primeiras ativistas do feminismo no século XIX, se as mesmas não tivessem sonhado com a igualdade de gênero e lutado a favor da concessão às mulheres do direito ao voto, possivelmente as mulheres não teriam tantos direitos como hoje. Ou seja, a realização de sonhos e o apoio a sonhos de outras pessoas podem fazer uma enorme diferença em nós mesmos e em uma sociedade.

Como escrito por Antoine de Saint-Exupéry, “foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante”. O que mais importa no final não se resume somente a objetivos finais conquistados ou frustrados, mas sim, aos aprendizados extraídos durante o tempo que dedicamos na procura por realizar nossos sonhos.

Colunista da Aplitech Foundation

Lilian Woolley – Estudante apaixonada pela comunicação escrita. Busco sempre voltar meu olhar às situações da vida de forma sensível e acredito na educação como poderoso agente para significativas mudanças em nós mesmos e no mundo.

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