O Brasil é o 7o colocado no ranking da economia mundial, acima dele, estão EUA (em 1o
lugar), China (em 2o), Japão (3o), Alemanha (4o), França (5o) e Reino Unido (6o). Porém, no
ranking global do desenvolvimento humano, ocupa a posição 75o. Mostra assim, a grande
diferença no desenvolvimento econômico e social.

Através desses dados, vemos, que o nosso país, necessita de uma educação diferenciada para o crescimento dele. Já que cerca de 11,3 milhões de brasileiros são analfabetos (não sabem ler e nem escrever), uma média de 6,8% (acima dos 15 anos de idade). A grande maioria das pessoas que não sabem ler e nem escrever, são mulheres.

Mesmo com vários programas de incentivo e bolsas de estudo, ainda assim, o acesso a
escola, aqui (no Brasil) bem restrito. Porém, a boa notícia, é que com o tempo, esse quadro
vem mudando para melhor, em várias regiões do país.

E com a ajuda da educação, a sustentabilidade brasileira, também tenderá a ser mais
efetiva. Tanto na separação do lixo, quanto na utilização da energia elétrica e também da
água, além da reutilização do papel. As escolas também podem implementar em seus projetos as hortas comunitárias (de uso coletivo) e hidropônicas (plantas submersas nas águas).

A educação para o desenvolvimento sustentável (ESD) contribui para que as pessoas mudem seus hábitos e pensamentos, ajudando não apenas aquele bairro, mas também na preservação da Terra.

A EDS inclui questões-chaves sobre o desenvolvimento sustentável no ensino e na aprendizagem. Onde pessoas de diversas faixas etárias e econômicas podem participar. Trata da complexidade e do interrelacionamento de problemas, como por exemplo, pobreza, consumo predatório (agressivo), degradação ambiental, deterioração urbana, saúde, conflitos e violação dos direitos humanos, tudo que hoje, ameaçam o nosso futuro. Além disso, o EDS, também conta com métodos participativos de ensino e aprendizagem, a fim de empoderar e motivar os estudantes, para mudarem seus comportamentos e atitudes e contribuírem com o desenvolvimento sustentável.

A educação ambiental promove o pensamento crítico, reflexões sobre os futuros cenários e tomadas de decisões colaborativas.

A UNESCO (agência líder da ONU), visa melhorar o acesso à educação de qualidade para o desenvolvimento sustentável em todos os níveis e em todos os contextos sociais. Para assim, transformar e reorientar a sociedade e a educação (educação ambiental), ajudando nos conhecimentos, habilidades, e valores das pessoas.

Nesses estudos, são incluídos também questões de desastres naturais, mudanças climáticas e a biodiversidade. O aluno, como indivíduo, se torna responsável, resolve o desafio, respeitando a diversidade cultural, além de contribuir para o desenvolvimento sustentável. Estudos que é ligado ao Programa de Ação Global (Global Action Programme – GAP) da EDS.

O GAP concentra na geração e na ampliação de ações, voltadas á cinco áreas proprietárias: impulsionar políticas, transformar ambientes de aprendizagem e de formação; capacitar educadores e formadores; mobilizar e capacitar jovens; e fomentar (fins curativos) soluções sustentáveis no âmbito local.

No site da UNESCO (https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000229737) está diponível o curso online de EDS, para professores.

É necessário saber, que para ser sustentável não basta apenas ser ecologicamente correto, tem que ser também economicamente viável, socialmente justo e culturalmente diverso. No Brasil, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – documento que determina as áreas de aprendizagem essenciais na educação básica – orienta a abordagem da sustentabilidade de maneira transversal, ou seja, recomenda que as instituições abordam do desenvolvimento sustentável em diversos momentos e matérias.

Uma atitude sustentável, não tem apenas que vir dos alunos, jovens, crianças. Essas atitudes, podem partir de nós mesmos, dos pais, dos avós, enfim. Solicitar às escolas a inclusão no ensino, de temas de sustentabilidade diária (dia-a-dia), como é proposto pela BNCC. Veja aqui alguns hábitos sustentáveis, que se pode praticar em seu lar: – Economizar água e energia elétrica; – Reduzir a utilização de plásticos; – Separar o lixo; – Valorizar os produtos e comércios locais; – Repensar preconceitos e desenvolver a tolerância; – Desenvolver maior consciência em relação ao outro.

Colunista Aplitech Foundation
Geane Neves 
Pós- graduanda em Comunicação em Redes Sociais, Universidade Anhembi Morumbi (UAM) .MBA em Jornalismo Empresarial e Assessoria de Imprensa, Universidade Estácio de Sá (UNESA). Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, Universidade São Marcos (USM). Paulista, apaixonada por informação.

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