A minha Avó, um dia desses, decidiu começar a usar o celular e fazer parte dessa “bobeira” de WhatsApp, como ela costuma dizer. Mas, além do aplicativo de mensagens, logo ela aprendeu a usar o Google e o Youtube também. Ao ver ela usando o aparelho, percebi que as configurações de vídeos e propagandas que ela recebe são bastante diferentes das minhas, como já era de se esperar, considerando que esses aplicativos conseguem, por meio dos nossos dados, nos enviar conteúdos que nos interessam e que, provavelmente, vamos engajar. O que eu não esperava é que aparecesse um vídeo informando que a cantora Joelma havia morrido. Foi aí que entendi o quanto asFake News estão vigorando atualmente (muito mais do que eu pensava).

Fiquem tranquilos porque a Joelma não morreu! Mas a chamada do vídeo foi calculadamente realizada para que um usuário clicasse e consumisse o conteúdo ali explicitado. É claro que a minha Vovó, preocupada com a Joelma e curiosa para entender o motivo da suposta morte da cantora, clicou no vídeo e acreditou no que estava sendo noticiado pela determinada autora do vídeo. Além disso, tive que convencê-la por algum tempo de que a notícia propagada era uma mentira, ou, em outros termos, fake news.

Diante disso, é possível compreender que as Fake News estão tão disseminadas no Brasil que até canais no Youtube se dedicam totalmente à propagação delas, até pra anunciar a morte de alguém que não morreu. Essas mentiras funcionam como um aparato político e social de influência e manipulação de ideias, e, sim, é realmente fácil cair nessas notícias falsas e propagá-las como se realmente fosse uma verdade. A complexidade e proporção é tão alta que políticos já se elegeram (e ainda são elegidos) com base em fake news, e movimentos anti vacina surgem também com fundamentos puramente falsos.

Considerando o amplo estoque de notícias falsas que são bombardeadas a todos os momentos por meio das diversas redes sociais que utilizamos atualmente, é necessário tomar cuidados para não propagar essas Fake News e fazer com que senhorinhas recém adeptas à tecnologia acreditem em tudo o que aparece. Seguem algumas dicas: Antes de compartilhar uma mensagem, cheque se a notícia é correta ou atual. Para checar a veracidade da notícia, avalie a fonte, o autor e o site do conteúdo Leia mais do que o título para realmente entender a mensagem que você está divulgando. Confira a informação em outros sites (de confiança)

É realmente fácil encontrar uma fake news boiando pelas redes ou alarmando o seu grupo da família no WhatsApp, mas o combate às noticias falsas é necessário e importante para impedir essa interferência negativa nos diversos setores da sociedade, desde a política até a saúde pública.

Colunista da Aplitech Foundation

Lais Barreto – Sou graduanda em Direito e professora de Inglês. Sou apaixonada pela escrita e pela leitura e por tudo que envolve educação, Inglês, Direito, livros e viagens.

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