Há quem pense que com a chegada das TICs (tecnologias da informação e comunicação) a profissão do professor corre risco. Errado. Corre risco aquele que, sendo professor ou não, para no tempo. Aquele que não se atualiza, que não acompanha as inovações. Pois, elas não esperam, elas surgem a cada momento, são como aquelas visitas importunas que aparecem sem avisar. Cabe ao professor, ou a qualquer outro profissional, dominar a tecnologia para não ser dominado por ela. Mesmo sabendo que é importante estar aberto as novidades, há certos pontos muitos importantes no docente que o diferencia de uma tecnologia como, por exemplo, um robô. Um deles é a habilidade emocional, afinal, como um robô poderá acalmar uma criança que se sente mal por não entender um determinado assunto? Ou, até mesmo como um robô poderá oferecer um abraço que aquiete o coração de um aluno?

Por tudo isso, o comportamento humano faz com que o papel do professor seja maior que qualquer uma das TICs. A convivência constante com o professor na sala de aula faz com que o aluno acabe criando uma relação de proximidade. É a partir do convívio que o estudante se apega naquela pessoa que está ali constantemente para lhe ensinar, incentivar e apoiar. Não temos uma competição entre a tecnologia e o professor, e sim, um equilíbrio entre os dois. Portanto, os professores devem sim procurar conhecimento sobre as tecnologias para evitarem o perigo de se tornarem infoexcluídos, ou seja, profissionais que desconhecem e/ou não têm acesso às tecnologias da informação. Porém, isso não será problema, visto que temos várias plataformas que trabalham para oferecer cursos onlines, como esse site que estamos, e ainda de forma gratuita. Urge diminuir essa preocupação aos presentes e aos futuros educadores. A profissão não vai acabar, mas exigirá conhecimento nas ferramentas que vem surgindo, porque as escolas do futuro certamente trabalharão com elas em sala de aula.

Imagem de StartupStockPhotos por Pixabay

Colunista da Aplitech Foundation
Gabriela Reis
Estudante de Letras e programadora na Universidade de São Paulo. Acredita no poder de transformação da Educação e da Tecnologia.

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