Um fato verídico, que espero nunca mais passar por esta situação.
A diferença não se trata com desrespeito, isto foi meu conceito e relato do que aconteceu.
Participei de um processo seletivo há algum tempo, e a Recrutadora junto com o Diretor me perguntou algo inusitado.
O que você faria se seu filho fosse Gay?
Respondi imediatamente: Amaria incondicionalmente.
O Diretor logo contestou, nossa você acha bonito ter um filho Gay.
Eu: Acho bonito a pessoa respeitar a Opção do outro.
Acho bonito amar sem distinção de cor, opção sexual, crença ou etnia, acho bonito valorizar habilidades e competências e não julgar se sou branco, negro, amarelo etc.
Ele continuou: Nossa como que pode uma moça tão inteligente, tão competente não ter noção que ter um filho Gay vai ser uma cruz para sua vida.
Fiquei chocada com todas barbaridades que ele comentou, levantei e sai da sala.
Quando estava indo embora, ele me chamou: Hey, a entrevista não acabou.
Voltei até a porta da empresa do lado dele e falei. “A entrevista acabou à partir do momento que começou seu desrespeito”.
Fatos como este ocorrem todos os dias, em lugares diferentes, em segmentos diferentes e infelizmente muitos se calam com medo, com vergonha.
A falta de respeito e preconceito foi além, não importa se você for o Dona da Empresa ou o empregado, não estou falando de Hierarquia e sim de Valorização ao Ser Humano em questão.
O mercado de trabalho julga sem conhecer, joga pedra por alguém ser diferente do que a sociedade dita como certo, desvaloriza por ser Mulher, por ser Negro(a), por ser Deficiente, por ter a opção sexual diferente.
Somos Seres Humanos, e queremos RESPEITO.
Respeitar é o mínimo que o Mercado de Trabalho, a sociedade deve ter diante de nós.

Colunista da Aplitech Foundation

Joyce Marinho – Hey, Prazer: Sou a Joyce Marinho.  Marketeira, Aventureira, Empreendedora que tem por objetivo de vida explorar e compartilhar o conhecimento com milhares de pessoas. Uma das frases que carrego por toda minha vida. Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade. “Carlos Drummond de Andrade”

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